O deputado federal José Francisco Paes Landim do PTB, em seu discurso na tribuna do plenário da Câmara Federal, no último dia 9 de junho, prestou homenagens ao ex-Governador, ex-Ministro e ex-Senador do Piauí, Hugo Napoleão.
Paes Landim destacou como belo e justo o histórico feito pelo ex-magistrado Federal, Carlos Fernando Matias de Souza, ao recepcioná-lo na Academia Brasileira de Letras (ABL). Hugo Napoleão é membro da Academia Piauiense de Letras (APL) na vaga deixada na ABL pelo ex-presidente Marco Maciel.
“Hugo, um homem público do seu Estado, que orgulha muito o Piauí e o Brasil pela sua polidez e sua cultura. É, sem dúvida, uma das das maiores figuras deste país. Foi ex-governador, ex-senador e ex-ministro. Foi meu colega na antiga faculdade de Direito no Rio de Janeiro”, lembra.
Ainda fazendo referência ao histórico produzido por Carlos Matias, o deputado ressalta que o documento destaca, entre outras coisas, as ligações históricas do ex-governador através de seu pai, Aluísio Napoleão de Freitas Rego, que foi chefe do cerimonial do ex-presidente Juscelino Kubitschek e embaixador. “Ao chegarmos na República Popular da China, na embaixada do Brasil, vimos lá o retrato de Aluísio Napoleão, motivo de muito orgulho”, disse.
Paes Landim lembrou ainda que Hugo Napoleão teve avô e bisavô diplomatas. Segundo conta, seu bisavô foi chefe de gabinete do grande Barão de Rio Branco. “Ele mesmo é um diplomata por excelência”, completou.
“Queria citar vários exemplos, mas neste curto período de tempo não é possível fazê-lo, mas é importante dizer que quando o pai dele tomou posse na Academia Piauiense de Letras, o grande advogado Celso Barros Coelho, que recentemente completou 100 anos, falou do filho, que na época era governador: ‘detém agora o poder, o outro (o pai), o poder da glória’. Eu diria hoje que Hugo tem o poder da glória”, ressaltou em seu discurso.
O deputado federal disse ainda que Hugo Napoleão, mesmo fora da política, por circunstâncias inexplicáveis, e até por injustiça do povo piauiense, é um gentleman por natureza, respeitado e admirado por sua diplomacia. “Tanto é que foi convidado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, George Bush, para que tivesse nacionalidade americana, onde nasceu quando seu pai era Consul naquele país, mas preferiu se registrar como filho de União, terra de seu pai”, lembrou.