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Textor provoca Everson uma semana antes de Botafogo x Atlético-MG: “Aluguei um apartamento na mente dele”

O Botafogo empatou com o Vitória, neste sábado, e perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro. Dono da SAF do clube, o americano John Textor, no entanto, fez questão de falar sobre outro assunto, relacionado aos acontecimentos do jogo contra o Atlético-MG, na quarta-feira, pela mesma competição.

Textor esteve no Nilton Santos para acompanhar o jogo contra o Vitória, mas voltou sua atenção para o goleiro Everson, do Atlético-MG. Depois do empate em 0 a 0 em Belo Horizonte, o jogador ironizou o dono do Botafogo, questionando uma pressão sobre árbitros.

Botafogo e Atlético-MG vão se enfrentar na final da Libertadores, dia 30, em Buenos Aires. É apenas mais um capítulo que esquenta a decisão da competição.

-Aparentemente, eu aluguei um apartamento na mente dele (Everson). Ele fez um comentário que eu fiz barulho fora de campo sobre arbitragem. Eu não. Todos vocês acompanharam a história de manipulação nos últimos anos. Eu apoio a arbitragem. Quero ver os árbitros sendo mais bem pagos, mais bem treinados, as ferramentas que usamos ajudam a avaliar os árbitros. Meu foco é manipulação de resultados, a intenção de jogadores perderem de propósito, não só no Brasil, mas em todo o mundo, ocasionalmente, também há árbitros, mas em um número bem menor. Gostaria de dizer ao goleiro que ele é um bom goleiro, que deveria se focar nas linhas do campo, onde ele joga – disse Textor.

Ele também comentou sobre a confusão que ocorreu depois do jogo contra o Atlético-MG. Na ocasião, Barboza e Paulinho tentaram partir para briga. Depois, houve um desentendimento entre seguranças do clube e do estádio, que resultou até na expulsão de Luiz Henrique, que atirou uma garrafa na direção dos seguranças.

-Eu vi o jogo pela TV, estava em casa. Não é bom ver um jogo com esse tipo de incidente. Mas eu não olho para trás. Isso foi ontem. Amanhã é o jogo com o Palmeiras.

-A atmosfera que eles criaram foi um jogo sem torcida. Isso é horrível para os dois times. Acho que foi a pior atmosfera que vi desde a Covid. Não há energia. Não é bom para o time da casa e para o visitante. Eu não acho que eles condicionaram a final. Acho que temos de jogar bem e ganhar o jogo – comentou..

Veja o que disse Everson depois do empate com o Botafogo na quarta-feira. O jogo foi cercado de confusões, inclusive com seguranças do Botafogo e do estádio.-

Textor também reclamou da atuação da arbitragem no empate em 1 a 1 com o Vitória. O Botafogo saiu em desvantagem e demorou muito para conseguir igualar o resultado, apenas na reta final do segundo tempo. O dono do clube questionou os acréscimos, de cinco minutos no primeiro tempo e sete no segundo.

-Não tenho nenhum problema com o árbitro, mas eu fiquei muito surpreso que depois de toda a perda de tempo, as lesões, o antijogo intencional, acho que dar seis minutos de acréscimos foi estranho. Acho que o árbitro tem tempo livre. Se ele vir o jogo de novo, ele vai aprender sobre o próprio trabalho. Seis minutos foram loucura. Mas também não foi por isso que o jogo terminou empatado. Se ele desse mais três minutos, não se tem garantia de que o Botafogo iria ganhar. Mas sim, foi estranho, não? – comentou Textor.

Sobre a disputa do título do Campeonato Brasileiro, ele demonstrou confiança, ainda que o time venha de três empates seguidos na competição. Agora, em segundo lugar, com a mesma pontuação do Palmeiras, mas em desvantagem no número de vitórias, o Botafogo precisa vencer o adversário na terça-feira, no Allianz Parque, para recuperar a liderança.

-O Campeonato Brasileiro é ganho por pontos, não acredito que Botafogo e Palmeiras vão ganhar por algum critério de desempate. Estamos empatados em 70 pontos, vamos para São Paulo, gostamos de jogar no estádio deles, vamos bem no estádio deles. Infelizmente, nos últimos jogos não conseguimos os três pontos, é frustrante, muita posse, muitos chutes, muita qualidade. Estamos onde estamos. Gostamos de enfrentar o Palmeiras, você já viu isso .

-Vi a frustração deles com os resultados. É um jogo de oportunidades, momentos estranhos, achamos que poderíamos conseguir alguns gols. Mas isso se resolve. Temos duas finais, o Brasileirão e a Copa Libertadores. O gol vai sair cedo ou tarde, quando sair, vai abrir a porteira.

Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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