Um estudo realizado na Universidade de São Paulo apontou que consumo de alimentos ultraprocessados pode ampliar casos de depressão persistente (que acontece de forma recorrente) em até 58%.
Alimentos ultraprocessados são os produzidos por processos não naturais, como o refino, o acréscimo de açúcares, entre outros. “São produtos ricos em energia e pobres em nutrientes, feitos para agradar ao paladar e não ao organismo. Infelizmente, por serem rápidos, atraentes e de longa durabilidade, estão muito presentes no nosso dia a dia”, explica o nutricionista Júlio Santana. São exemplos os refrigerantes, doces, pães de longa duração e muito mais.
No estudo, pessoas foram consultadas sobre os seus consumos de alimentos e observou-se que quem recebia 20% das calorias desses alimentos tiveram incidência de depressão bem menor de quem absorvia de 30% a 70% desses produtos. Os dados foram coletados em base de dados de profissionais da saúde de São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba e utilizados para fazer essa correlação.
“Os alimentos in natura possuem as calorias adequados para o organismo e seus próprios antioxidantes, que não acontece com os ultraprocessados”, ressalta Júlio Santana.