O assessor técnico do Procon, Ricardo Alves, explicou que os golpistas atuam principalmente pela clonagem de perfis já existentes, copiando fotos, postagens e descrições, com pequenas alterações no nome de usuário que passam despercebidas.
Conforme Alves, os criminosos utilizam anúncios patrocinados para alcançar mais pessoas e atrair vítimas com ofertas abaixo do valor de mercado, criando um senso de urgência para induzir o consumidor ao pagamento sem reflexão. Um exemplo citado foi uma diária de R$ 999 oferecida por R$ 399, válida apenas para aquele dia.
O pagamento é normalmente solicitado via Pix para pessoas físicas. Alves ressaltou que o correto é transferir para a razão social da empresa, não para nomes de indivíduos como ‘João’ ou ‘Maria’.
Em maio, uma vítima perdeu quase R$ 12 mil ao cair em um desses golpes.
O delegado Humberto Mácula, do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), acrescentou que os golpistas criam um ambiente ilusório para enganar a vítima. Ele aconselha que o ideal é sair da rede social e buscar os canais oficiais da empresa para confirmar a veracidade da oferta.
Mácula também orienta que é importante denunciar os perfis falsos e registrar boletim de ocorrência.
Além de pousadas, golpes semelhantes já foram identificados em hamburguerias e outros tipos de comércio.
Como se proteger:
- Sair da rede social e buscar os canais oficiais da empresa.
- Confirmar a veracidade da oferta.
- Denunciar perfis falsos.
- Registrar boletim de ocorrência.
- Verificar se o pagamento é feito para a razão social da empresa, e não para pessoas físicas.