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Aumento no preço dos insumos preocupa setor da construção civil

Não é de hoje que está acontecendo essa oscilação nos preços dos insumos da construção civil

Nesta semana, o estudo de Indicadores Imobiliários Nacionais do 3º trimestre de 2021, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica apontou queda nos números do mercado imobiliário no país.

No 3º trimestre deste ano, as vendas de imóveis novos caíram 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Em comparação com o trimestre anterior, as vendas caíram 11,2% e os lançamentos cresceram 7%. Já no acumulado de janeiro a setembro deste ano, as vendas aumentaram 22,5%, em relação à 2020.

Mas não é de hoje que está acontecendo essa oscilação nos preços dos insumos da construção civil. Dados do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam que o custo com materiais e equipamentos registrou alta de 27,45% nos últimos 12 meses, encerrados em outubro.

Inflação elevada, insegurança gerada pelo cenário político e a o aumento do desemprego são fatores preponderantes nesse processo e acabam por influenciar o poder de compra do brasileiro e criam reflexos em todos os setores da economia.

Apesar disso, o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), Guilherme Fortes, reafirma que o setor tem se mantido forte mesmo em tempos de crise. “O setor da construção civil é essencial para a economia, sempre esteve à frente na geração de emprego e renda para o Piauí. Mesmo com a pandemia, sempre mantivemos bons números de postos de trabalho. Mas estamos atentos ao cenário e alerta às oscilações do mercado. Nosso objetivo é buscar alternativas para que setor cresça e se expanda cada vez mais”, ressalta.

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