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Dia Internacional contra o Câncer Infantil marca luta em prol da causa

Carmem Campelo ressalta que ter a participação da comunidade teresinense é essencial para tantas famílias que necessitam de apoio

O dia 15 de fevereiro representa o Dia Internacional da Luta contra o Câncer Infantil. Esta importante campanha global visa conscientizar toda a população à medida que se amplia o cuidado e apoio aos jovens acometidos com a doença, assim como suas famílias. A Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI) compreende exatamente a necessidade dessa atuação conjunta e coordenada em prol da vida e bem-estar. O alerta se mantém durante todo o ano: diagnosticar e, em alguns casos, prevenir o câncer, é fundamental.

Quando se visualiza em nível global, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) traz os seguintes dados: anualmente, 215.000 casos são diagnosticados em crianças abaixo de 15 anos e, ao observar a faixa etária de 15 e 19 anos, são 85.000 casos. No cenário brasileiro, dados levantamentos pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que o câncer é o principal responsável pela morte de crianças e adolescentes entre 01 e 19 anos. Cerca de 12 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados no país por ano.

É dentro dessa realidade que a RFCC-PI surge e se articula. A entidade atua com excelência na prevenção do câncer, assistindo os pacientes e familiares. Também compartilha informações sobre o tema, contribuindo para a prevenção. Além disso, realiza a arrecadação de fundos em favor dos pacientes oncológicos, como a campanha McDia Feliz, realizada anualmente. A presidente da RFCC-PI, Carmen Campelo, explica que nos últimos dois anos foram realizados dois projetos a partir dos recursos angariados com a vendas dos tíquetes.

A presidente Carmen pontua que o primeiro foi de forma estrutural no Espaço Família (antiga Sala Fantasia), incluindo reforma de paredes, uma vez que estavam bem antigas e quebradas. “Sempre tivemos o objetivo de incluir dois banheiros com chuveiro na sala de espera para que os pais pudessem ficar mais confortáveis enquanto aguardavam os pacientes assistidos. A partir desses recursos, conseguimos”, conta. Ela acrescenta que “a segunda parte foi a ambientação com a compra dos móveis, brinquedos, ar-condicionado e outros itens, tornando a sala mais funcional”, expressa.

A RFCC-PI ainda desenvolve o projeto Data Manager, que tem como primeiro objetivo coletar, verificar e organizar um conjunto de dados relativos a pacientes oncológicos infanto-juvenis. Dessa forma, ficando disponíveis para análises e podendo ser inseridos nos Protocolos Clínicos da Sociedade brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE). Assim, os frutos dessa parceria entre as duas instituições são potencializados constantemente.

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