Por Cândido Gomes e Marcelo Costa
O terceiro pré-candidato da série de entrevistas realizada pelo SERTAO.ONLINE, o militar da PM, Major Diego Gomes de Melo (PL), de 42 anos, é nome mais alinhado com o Presidente Jair Bolsonaro no Piauí. Segundo o próprio Major, sua campanha seguirá a mesma linha bolsonariana, ou seja, uma ampla defesa de Deus, Pátria, Família e Liberdade, sem jamais esquecer o patriotismo. Também da mesma forma, caso eleito, Major Diego deve montar sua equipe de administradores basicamente composta por militares. “Quando vou viajar de avião não posso colocar como piloto um médico. Tem que ser um piloto, tem que saber o que está fazendo, tem que ter formação pra isso”, ressalta. Major Diego, um dos principais responsáveis pela criação do RONE (Unidade Operacional de Rondas Ostensivas) no Piauí, promete também resolver o problema de falta de segurança no Estado, e rápido. O pré-candidato Conservador afirmou ainda que “não flerta” com o PT, fazendo a alusão a outros pré-candidatos, e que se manterá assim durante toda a sua campanha. Confira a entrevista:
Major Diego, o que o levou a tomar a decisão de querer ser o próximo governador do Piauí?
Eu pedi muito a Deus que me iluminasse nessas decisões todas. Em 2017, recebi o presidente Bolsonaro na Associação de Oficiais, na primeira e única vez que ele veio a Teresina. Nós fomos a única entidade que recebeu ele. Fizemos lá uma recepção, e naquele momento eu queria muito uma esperança para o Brasil e eu tinha nele depositado a minha esperança para mudar o Brasil.
Inconformado com tudo o que vimos acontecer na política, no Congresso, no Executivo, no Judiciário. E aquele ali fio de esperança, eu me agarrei nele. Quando o Bolsonaro me convidou a ser candidato a deputado federal com ele, e eu aceitei, mudou muito minha vida. Fomos atrás de pessoas para lançar aqui no Piauí e fizemos uma grande campanha em 2018.
Nós conseguimos montar uma chapa, com toda a dificuldade que você possa imaginar para quem está começando, para quem não tem experiência. E conseguimos eleger o presidente. Todos os candidatos da época tinham muita esperança e a gente ficou muito feliz com a vitória do presidente. Depois a gente veio para um novo quadro, aqui no Piauí nada tinha mudado. Nós estarmos vivendo em um país em que tudo estava mudando e aqui o Piauí nada mudou.
Acompanhamos o desenrolar dos fatos de 2019, 20, 21 e 22. Sempre lutando, principalmente por liberdade. E aí chegou a pandemia. E aqui nós vimos por parte do Poder Executivo,-estadual, principalmente, os piores quadros de restrições à liberdade do povo do Piauí, comparado com o resto do Brasil. Conseguiram aqui trazer tudo o que tinha de ruim para aquele momento, para o nosso povo.
Fizemos muitas carreatas, passeatas. Em 2020 fui candidato a prefeito. Naquela época, há dois anos atrás, defendendo o presidente Bolsonaro, defendendo as bandeiras de Deus, Pátria, Família e Liberdade. Pela primeira vez candidato ao Executivo, e junto com todos que me acompanham, são muitas pessoas, a gente constrói uma esperança, uma plataforma de esperança. E sabemos da nossa responsabilidade, porque assim como diz no Príncipe, você é responsável por tudo aquilo que cativas.
E eu não posso, nunca mais, abrir mão disso que construímos de 2017, 18, 19, 20 e 21 para cá. Nessa eleição, nós estávamos sem partido, conversando com as oposições. Eu sou soldado e meu nome não está à disposição para o que for necessário. E vimos com o posicionamento oficial do pré-candidato Sílvio Mendes, a necessidade realmente de assumirmos essa posição.
Como alguém em que as pessoas me cobraram um posicionamento. Eu não tinha partido ainda. O presidente estava decidindo o partido, o partido não tinha ainda se decidido e nesse ínterim surgiu a oportunidade de irmos para o PL, organizar o PL, junto com a Samantha Cavalca, que recebia o convite da presidência nacional, do senador Flávio, da Samantha Cavalca, para abraçar essa responsabilidade, essa missão de ser candidato a governador, de apresentar uma proposta decente, honesta, séria, ao povo do Piauí, e de, junto com todos esses Bolsonarianos, lutarmos por liberdade, pelo livramento do Piauí, por um projeto que tenha como pilares Deus, Pátria, Família e Liberdade.
Menos impostos, menos taxas, menos burocracia. Por uma mudança de verdade para o Piauí. Temos a experiência de ter construído o plano de governo de 2018 do nosso candidato em 2018, à época apoiando o Bolsonaro e estamos com 95% das mesmas pessoas. Lógico que com muitos mais pessoas que se somaram ao longo desse processo, que é um processo de aprendizado, de reflexão, de soma, de entendimento.
O Piauí estava na escuridão de luz. Muitas pessoas que antes achavam que o Bolsonaro não seria um bom presidente, hoje entendem que ele está sendo o melhor presidente da história do Brasil. Que o projeto dele de diminuir impostos, taxas, a burocracia, de valorizar a família, de valorizar os valores cristãos, respeitando todas as religiões, de ter um posicionamento verdadeiro, honesto perante as pessoas, não só na frente das câmaras, mas também na frente e conversando com as pessoas nas ruas.
Onde ele anda, fazendo lives. O contato direto com o eleitor, com o cidadão, com aquele que está passando necessidade, com aquele que está precisando de ajuda. Esse é o melhor caminho. Hoje, no Piauí só temos essa opção que a nossa. Temos aí candidatos que representam o passado. Eles já tiveram oportunidade. Eles conversam muito entre si. Eles tiveram muitas vezes abraçados, o PT e o PSDB são as duas faces de uma mesma moeda.
E nós queremos levar ao povo do Piauí essa opção de mudança de verdade para o nosso Estado. Se o povo do Piauí quiser realmente resgatar a paz, a tranquilidade, o direito de ir e vir, de poder um pai de família passear com sua família em uma praça, de comprar pão, remédios com tranquilidade, de saber que vai sair de casa e vai voltar para sua família.
Nós temos que afastar esses que aí estão. E não adianta fazer isso meia boca, avalizando os erros do PT, avalizando esses que tanto mal já fizeram para o Piauí e para o Brasil. Enquanto aqui nós sonhamos com o Porto nos Correia eles foram fazer porto lá em Cuba, que não tem comércio internacional, só para servir de entreposto para droga e armas, para tráfico de gente, de tudo que não presta.
Então, essas pessoas que aí estão, com todo respeito, mas elas minimizam esses erros. Aqueles que foram condenados por corrupção, não falo de quem foi investigado, com todo o respeito que eu tenho a legislação vigente e ampla defesa, o contraditório, ao princípio da inocência daquele que não foi condenado, mas quem foi condenado estão aí querendo voltar ao poder.
E aqui no Piauí nós não podemos ficar inertes diante de tudo o que está acontecendo no Brasil. Nós vamos para uma campanha que tem dois lados. O lado conservador que defende Deus, Pátria e Família, e o lado revolucionário de esquerda, que defende as ditaduras genocidas no mundo todo. De Maduro, de Hugo Chávez, de Fidel Castro, que defende tudo o que foi feito de errado do século 20 para nossa humanidade.
Como se isso fosse algo normal, que fosse algo que é natural, e não é. Nós queremos, se Deus quiser, que o povo do Piauí entenda a importância dessa eleição nacional e estadual e faça a mudança acontecer. A decisão é do povo. Então, eu agradeço muito a oportunidade de poder estar me colocando à disposição, como sempre fiz. Eu entrei na polícia com 17 anos para servir e proteger. Eu enfrento bandidos desde quando eu me entendo por gente. Quando você vai para uma ocorrência policial, você não sabe se volta vivo. Você só se prepara e só sabe a saída. E você não faz conta. Não mexe com números. Você vai cumprir uma missão, e esse é o sentimento, meu, de nesse momento está me apresentando ao povo do Piauí como pré-candidato a governador para cumprir a missão que é salvar e libertar o Piauí.
O senhor esteve em Brasília antes de confirmar sua pré-candidatura. Com quem conversou por lá? E o que disseram que ajudou a tomar essa decisão?
Eu acompanho o presidente há muito tempo. Flávio Bolsonaro, conversei com ele quando eu estava ainda com o Patriota. O presidente esteve próximo de se filiar ao Patriota após uma intervenção do TSE, afastamento da presidência, uma mudança radical no partido, ele saiu do partido. E desde aquela época eu já conversava com o Flávio Bolsonaro de que eu seria o soldado do presidente, como sempre fui. E ele me colocava a responsabilidade disso. Eu sempre tive preparado para cumprir essa missão. O presidente precisa, e é muito digno que ele tem em todos os estados do Brasil, um palanque eleitoral, uma proposta alinhada com a sua proposta nacional e pessoas que tenham a hombridade e a decência de falar a verdade.
O que ele está fazendo de certo, criticar é normal. Ninguém é dono da verdade ninguém faz tudo 100%. Tudo pode ser melhor, mas o presidente tem acertado muito. Vou falar de dois programas aqui para o Nordeste que são fundamentais. O Auxílio Brasil, que se soma ao auxílio emergencial. No ano de 2020 Bolsonaro entregou ao povo brasileiro em auxílio, num momento de uma pandemia, mais do que o PT em 15 anos de Bolsa Família.
E o PT acusava o Bolsonaro de não querer conversa com as pessoas mais simples, mentindo, enganando e saiu em todas as rádios. No Piauí ainda sai algumas rádios no interior do Estado que não tem uma segunda voz, não tem um contraponto. Mas o presidente está entregando hoje só para o Piauí, para 530 mil famílias piauienses, todos os meses, 212 milhões de reais, matando a fome e a sede dos piauienses.
O presidente fez a transposição do Rio São Francisco. Somente o que foi roubado da Petrobrás e BNDS no governo do PT era o suficiente para fazer 111 transposição do São Francisco. Então como negar isso? Como querer comparar duas gestões que têm essa distância? O presidente acabou com a corrupção que existia institucionalizada nos órgãos federais. Nós não temos hoje denúncia de corrupção nos órgãos federais, dentro de um trabalho de um processo interno aqueles que são suspeitos são afastados de imediato. Você tem desde o Presidente da República, de seus ministros, exemplos a serem seguidos Aquele que destoar dessa exemplo que o presidente Bolsonaro dá, de simplicidade, honestidade, de transparência, está fora. Isso é educar. Isso tá ensinando às minhas filhas como se deve proceder com as coisas públicas. E esse legado do presidente Bolsonaro aqui querem diminuir.
Eu não aceito isso, então, por esse alinhamento que eu tenho com o presidente. Por isso tudo nós estamos acompanhando ele. Entendo que nós vamos conquistar o coração do povo do Piauí, que está nas redes sociais. Hoje ele não está limitado à propaganda oficial do governo, a essas anteriores redes de comunicação limitadas, que eram financiadas em noventa e nove por cento por dinheiro público e que não falavam tudo que acontecia, escondiam muitas coisas, negavam as verdades, distorceram fatos. Hoje não.
A rede social está aí para isso. Eu estou hoje num programa, A Realidade do Piauí, da TV Piauí, em que eu tenho liberdade de falar. Eu tenho afiliadas ao meu programa 30 rádios no Piauí todo, de Sul ao Norte, Leste a Oeste, levando fatos, verdades o que está acontecendo. Um ponto de vista diferente do que vão ver nas TVs abertas e nas TVs locais que apenas reproduzem o que a Secretaria de Comunicação tem interesse.
Nós estamos mostrando em cada cidade problemas gravíssimos que antes eram escondidos e que na propaganda oficial não sai. Então, isso tudo é muito importante nesse momento de mudança. Por isso a gente está nessa caminhada e se Deus quiser, vamos vencer.
Ainda com relação a essa ligação com o presidente, uma das principais bandeiras levantadas durante a eleição presidencial foi o patriotismo. O senhor pretende usar esse mesmo pensamento em sua campanha?
Não tenha dúvida. Deus, Pátria, Família e Liberdade, esses quatro pilares aí. O patriotismo, esse sentimento de amor à pátria e respeito aos nossos antepassados, de respeito a nossa história, de conhecer a nossa história. Eu tive em 2020 em um debate e fiz uma pergunta para um candidato que queria ser prefeito de Teresina. Quem era a Teresa Cristina? O rapaz não sabia. Olha a capacidade. Como é que uma pessoa que quer ser prefeito na cidade conhece o histórico da sua cidade? Nós temos uma história linda nesse Brasil que está escondida. A esquerda nos últimos 50 anos distorce a história do nosso país. O povo tem que voltar ao passado para entender o presente e a gente poder avançar para um futuro melhor.
Nós temos um país continental porque algumas pessoas ao longo da história desse país lutaram muito para ser um país continental. Não é à toa. Sangue foi derramado para que a gente hoje tem a liberdade de falar, de se expressar, de ir e vir. Isso aqui tem tudo para ser uma China. Tinha tudo para ser uma Rússia como hoje tá lá, com ditadores, mandando na gente. Então nós hoje temos um legado deixado por nossos antepassados, que foi muito caro e que nós temos a obrigação de dizer para os mais jovens. Isso, de escrever sobre isso. Quem foi Dom Pedro I? Quem foi Dom Pedro II? Leopoldina, Teresa Cristina. Não podemos pensar que a monarquia foi algo ruim somente. Tudo tem um lado bom e ruim. Mas a monarquia foi um período lindo para o Brasil e manteve esse país continental, que manteve nossas fronteiras. Pessoas que fizeram a cultura desse país, que são a base dessa nação. Depois tivemos a República, períodos que não temos de muita instabilidade, mas que a partir da década, principalmente 70 para cá, tentam apagar o passado, o que tem de bom no passado. E por isso todo esse patriotismo que eu tenho no meu coração, que eu passo para meus filhos, eu quero passar para o povo do Piauí, porque ele é fundamental para que a gente entenda o valor que tem esse estado, o valor que tem da ação e possa lutar por ele.
Entre os pré-candidato ao governo do Piauí temos profissionais da área da educação, saúde e outros, que certamente trarão seus temas como prioridade. Por ser um profissional da segurança, deve agir da mesma forma? Como pretende atacar esse problema, que hoje é considerado um dos mais graves do Estado?
O grande desafio do próximo governador vai ser lidar com a segurança pública. Eu tenho a convicção disso. Os números mostram isso. Nós tivemos nos últimos, principalmente oito anos, a destruição praticamente do sistema de segurança pública do Estado. Nós tivemos a diminuição de efetivo, a desvalorização dos policiais, o fim da infraestrutura de comunicação que existia, de projetos na área de segurança, como o Ronda Cidadão, que fazia um trabalho belíssimo, principalmente junto às comunidades, de polícia comunitária.
Nós tivemos um desconexo do Estado do Piauí com o resto do Brasil quando nos anos de 2019, 20 e 21, o Brasil melhorou em segurança pública durante o governo Bolsonaro e aqui piorou. Nós temos 20 estados no Brasil que nos anos de 19, 20 e 21 conseguiram diminuir os índice de violência. O Piauí piorou. Então, esse é o maior desafio. Sem diminuir a importância da saúde, da educação, da infraestrutura da economia, da oportunidade de gerar emprego e renda que precisamos trabalhar, diminui impostos, taxa, burocracia.
Mas o grande desafio é a segurança pública. Eu sei disso e me sinto preparado para debater e trazer soluções para esse problema. E se Deus permitir eu ser governador essa vai ser a minha prioridade. Se eu terminar meu governo entregando ao povo do Piauí um Piauí mais seguro do que hoje vivemos, onde as pessoas possam ir e vir, sair de casa, andar com seus filhos com tranquilidade, trabalhar com tranquilidade, sair para fazer um encontro com amigos, um aniversário, ir na padaria que todos nós vamos, que somos pais de família, trazer o pão para casa para dar comida aos seus filhos, ir no sítio ir passear no Zoobotânico, passear na Raul Lopes, lá na Maranhão, local de caminhadas e nas nossas feiras, nos nossos mercados. Com tranquilidade eu lhe digo que vou estar muito satisfeito, mas quero também fazer muito na área da saúde, reforçar os hospitais regionais, levar saúde para o povo do Piauí, porque o dinheiro tem para saúde e educação. Tem dinheiro sobrando, pessoal. Se nós colocarmos lá pessoas que não roubem e não deixam roubar, vai sobrar dinheiro.
Nós vamos ter que fazer aqui mutirão para saber o que fazer com tanto dinheiro. Agora, com a roubalheira que aí está, todo dinheiro do mundo é pouco. Na área da infraestrutura, essas estradas precisam ser mantidas. Não estão conseguindo. Você sabe a diferença de uma BR para uma PI andando nela? Como está esculhambada, quando não presta é PI. Quando tá boa é BR. Que é isso?
Porque nós não temos capacidade de fazer estradas boas. Então, o Piauí precisa realmente refletir e se Deus quiser, votar com consciência e coração no que for melhor o nosso estado. Nós vamos apresentar a melhor proposta, principalmente para segurança pública.
O senhor também já iniciou as caminhadas pelo interior do Estado? Como tem sido a receptividade?
Eu, graças a Deus, agradeço todos os dias como eu sou recebido. Nós temos um trabalho feito com muita simplicidade. Nós não temos recursos como os outros têm. Nós não fazemos festa matando boi, com festa com bebida, com muita comida, com muita fartura. O que nós levamos é a nossa palavra de esperança, nossos projetos, nossas propostas, nossa sinceridade. E de Parnaíba a Corrente, lá em Picos fizemos agora o encontro em São Raimundo Nonato.
As pessoas que vão lá muitas vezes com medo de serem perseguidas, vão livremente, vão de graça e vão porque sabem que o melhor caminho é com a gente. Nós temos, com todo respeito aos outros candidatos, nós temos aí modelos fracassados de gestão. Então, as pessoas não querem retornar para o passado. Fracassado de gestão. Tivemos algumas acertos, sim, mas a maioria foi de erros.
Está ai o resultado da segurança pública, está ai o resultado na saúde, está ai o resultado pífio na educação. Não só aqui, mas no Brasil todo. Precisamos mudar, mas principalmente no Piauí, que é um dos estados que tem os piores indicadores sociais, econômicos e educacionais, de segurança do Brasil. Então, quando acham que o que fizeram foi mais ou menos, eu acho que foi errado.
Eu sou radicalmente contra a maioria das políticas que foram feitas pelo PT no Piauí. Eu não fico flertando com o PT e por isso tudo, entendo que as pessoas se sentem representadas por mim, pelo nosso passado, pela nossa luta e eu sou, graças a Deus, muito bem recebido e quero rodar todo esse estado, conversar com todo mundo, ouvir muito, aprender muito e apresentar e fazer o melhor governo da história desse estado.
O presidente Bolsonaro tem a maior parte da sua equipe administrativa comandada por militares. O seu também pretende montar uma equipe da mesma forma com caso seja eleito? Não tem dúvidas. Eu não tem preconceito com militares. Eu sou oficial da Polícia Militar e a gente, na minha escola, tinha cinco escolas de formação de líderes. O policial militar é formado para liderar homens em armas, mas também para ser gestor público.
Nós somos formados com esse currículo. É diferente de alguém que não sabe o que é uma licitação, que não sabe o que é um contrato que não sabe fazer nada administrativamente porque não se formou para isso. Se eu quero voar daqui para São Paulo, eu pego um avião ou bota um piloto. Eu não boto um médico, eu não boto economista. Eu boto um piloto, alguém que saiba fazer isso. Então, para ser gestor, a pessoa tem que se preparar para ser gestor, estudar para isso. Tem toda a legislação que tem que ser respeitada, seguida. Tem todo um conhecimento que vai ser necessário para que esse gestor tenha sucesso. Se não ele vai ser enganado, enrolado e vai acabar fazendo besteira e prejudicando a sociedade, que é o que acontece muitas vezes.
E a gente vê isso todos os dias em Teresina no Piauí tudo.
Como o senhor avalia as pesquisas que já estão sendo divulgadas? Acredita que é possível reverter esses números?
Eu vejo com naturalidade. A pesquisa é o momento. Veja bem, meu nome, há 15 dias atrás não estava posto como pré-candidato a governador. Eu ainda nem me lancei. Não citaram o meu nome em nenhuma pesquisa.
Então, nós vamos agora lançar essa pré-candidatura. Fazer esse trabalho de visita a todos os veículos de comunicação, a todas as comunidades e conversar com as pessoas como o pré-candidato. Eu ainda não fez isso, eu estou organizando ainda. A casa ainda é muito recente. O partido nós estamos lá acompanhando a Samanta. Ela está assumindo o partido. Nós estamos montando nesse período, trocando pneu com carro andando, porque tem prazos a serem cumpridos.
E essa agenda nossa está iniciando, enquanto os outros estão há muito tempo. Há anos em pré-campanha, rodando e andando e levando o nome. Quando nosso nome realmente chegar ao mesmo nível de conhecimento geral, de quem eu sou, a minha história, de que meu nome está à disposição do nosso projeto. Eu não tenho dúvida que nós vamos alcançar os números necessários para ir para o segundo turno e no segundo turno com mais tranquilidade, debater o futuro do Piauí, vencer a eleição para poder fazer essa mudança de verdade que o Piauí precisa.
Sucesso!
Muito obrigado. Peço só a Deus que ilumine cada passo que eu der e que quem estiver comigo ombreado comigo der, para que isso seja para o bem do povo do Piauí. Se nós conseguirmos isso, eu vou estar muito satisfeito. Vou fechar agora esse mês 42 anos de idade. O que eu não quero é nunca envergonhar minha família, meus amigos, meus irmãos de farda e o povo do Piauí. E vou lutar muito para que o nosso projeto chegue a todos os lares, que a gente vença eleição e que façamos um grande trabalho pelo bem do povo do Piauí. Obrigado todos!