Trump se recusa a aceitar vitória de Biden e promete tomar medidas legais

Trump se recusa a aceitar a derrota

Donald Trump alega fraude eleitoral, mas não apresenta provas

Donald Trump se recusou a aceitar a vitória de Joe Biden nas eleições norte-americanas, conforme foi anunciado no começo da tarde de hoje (7) e, em comunicado, prometeu tomar medidas legais para colocar em xeque o resultado do pleito. “Todos nós sabemos o motivo de Joe Biden estar correndo para falsamente posar como vencedor, e o motivo de a mídia aliada estar tentando tanto ajudá-lo: eles não querem que a verdade seja exposta”, atacou Trump, em comunicado divulgado pela sua equipe de imprensa.

O republicano segue alegando fraudes no processo eleitoral, ainda que não tenha mostrado provas disso, e não especificou que medidas legais tomará. “O simples fato é que essa eleição está longe de estar encerrada. Joe Biden não foi confirmado como vencedor de nenhum estado, muito menos dos estados altamente questionáveis, que terão recontagem obrigatória”, acrescentou. “Na Pensilvânia, por exemplo, nossos observadores legais foram impedidos de acesso para acompanhar o processo de contagem. Votos legais decidem quem é o presidente, não a imprensa”.

No começo da tarde, Donald Trump deixou a Casa Branca pela primeira vez desde o início da apuração. Ele foi jogar golfe. Neste meio tempo, a imprensa norte-americana confirmou as projeções de vitória de Biden, que atingiu 273 votos no colégio eleitoral, três a mais do que o mínimo necessário para ser confirmado como novo presidente dos Estados Unidos. Em seguida, Nevada confirmou mais seis pontos para Biden, agora com 279.

Segundo fontes ouvidas pela CNN, não há qualquer plano para de Donald Trump para convidar Biden para uma visita à Casa Branca nos próximos dias. Trump e sua equipe de advogados vêm contestando os resultados das eleições e o presidente chegou a se declarar vencedor e clamar, no Twitter: “parem a contagem!”. A apuração nos EUA segue em estados que podem ampliar a vantagem de Biden, Arizona e Geórgia, ambos com o democrata à frente por discreta margem.

Fonte: UOL, de São Paulo

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