Logo na sua fase inicial, o Capitão América, criado em 1940 por Joe Simon e Jack Kirby, fez um enorme sucesso, batendo recorde de vendas. Verificada tamanha aceitação do público, resolveram contratar um assistente para ter condições de dar conta de tamanha demanda.
Uma pessoas chamadas para fazer parte dessa missão foi ninguém menos que Stanley Lieber, nome, talvez, pouco conhecido. Mas se chamado por nome artístico, Stan Lee, ele se transforma num verdadeiro ícone das histórias em quadrinhos no mundo. Stan passou a trabalhar, ainda na Timely (que viria a se transformar na Marvel Comics) ao lado ninguém menos que Jack Kirby, outro verdadeiro “monstro” do mundo das HQs.
Um dos resultados dessa bela parceira está no Volume 7 da Coleção Clássica Marvel, da Panini Comics. São 10 histórias com 10 páginas cada uma. Ou seja, leituras rápidas e muito prazerosas.
Como se trata de origens, não existem tramas complexos, como viagens no tempo, nem grandes transformações. São vilões, normalmente em grupo, com a missão de capturar o Capitão América. Só que estamos falando do “Capitão América”, que neste período era totalmente imbatível, capaz de enfrentar exércitos inteiros sem nenhum problema.
No entanto, o fato de ser simples não implica em algo fraco ou ruim, muito pelo contrário. A bela arte de Jack Kirby e sua fantástica habilidade de contar histórias, neste caso escritas por Stan Lee, proporcionam aos leitores momentos de grande prazer. Entre elas, a história do início da parceria com Bucky Barnes.