O IBGE divulgou nesta sexta-feira (24) os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes ao ano de 2022 para o Brasil e Unidades da Federação, calculados com base nas informações oriundas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua.
Esta divulgação atende ao disposto na Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE e, em consequência, aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União – TCU para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita.
De acordo com os dados informados, o Piauí registrou em 2022 um rendimento domiciliar médio per capita da ordem de R$ 1.110,00, o que o coloca como o 3º. maior rendimento médio do Nordeste e o 18º. do país. Esse rendimento domiciliar per capita do estado representava cerca de 68% do rendimento domiciliar médio per capita do Brasil (R$ 1.625,00) e cerca de 38% do maior rendimento registrado para as unidades da federação, no caso o do Distrito Federal (R$ 2.913,00). Na região Nordeste só superaram o Piauí os estados do Rio Grande do Norte, com R$ 1.267,00 e Sergipe, com R$ 1.187,00. O estado com o menor rendimento domiciliar per capita do país foi o Maranhão, com R$ 814,00.
O rendimento domiciliar per capita, apresentado na tabela a seguir, foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o total dos moradores dos domicílios. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores, e seus respectivos rendimentos, são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da coleta da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua.