Frente à realidade de pandemia, muitos setores foram considerados essenciais e não pararam de funcionar. É o caso da construção civil que registrou um índice baixo de transmissão do coronavírus nos canteiros de obras. No Brasil, devido à adequação ao novo cenário, reforçando as práticas sanitárias adotadas para conter o avanço da doença, a transmissibilidade do vírus ficou abaixo de 1% nas atividades econômicas indispensáveis.
O setor da construção, considerado essencial, não parou na maior parte do país, continuando firme na geração de renda e empregos. De acordo com os números divulgados no mês de abril, apenas 0,21% dos quase 35 mil trabalhadores da área da construção civil tiveram casos positivos de Covid-19. Um número baixo, quando comparado a outros segmentos, e é reflexo das medidas de proteção estimuladas cotidianamente.
É fundamental ressaltar que o reforço aos protocolos de segurança sempre foi constante na rotina dos trabalhadores do setor da construção civil. No contexto de pandemia, estes foram intensificados e novos hábitos apareceram, como a higienização frequente das mãos com água, sabão e álcool gel; medição de temperatura para a liberação da entrada nas obras, distanciamento social e o não compartilhamento de objetos pessoais, por exemplo.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina), Francisco Reinaldo, os baixos índices no Brasil como um todo representam o cuidado que o setor tem mantido para garantir a saúde dos funcionários. Todos estão conscientes da necessidade de seguir as medidas de proteção. “Há mais rigorosidade e campanhas de conscientização. Houve adaptação às novas regras, os trabalhadores aderiram ainda mais aos protocolos e reforçamos o distanciamento”, frisa o gestor.
Todos as medidas de proteção adotadas neste momento serão mantidas até o fim da pandemia, priorizando a segurança e bem-estar dos funcionários.