Matias Viña é jogador do Flamengo. O lateral-esquerdo de 26 anos era um pedido do técnico Tite e se torna o segundo reforço do clube para 2024, após a chegada do também uruguaio De la Cruz. Ele vai assinar contrato por cinco anos, até o fim de 2028.
Após uma longa negociação, a contratação foi fechada nos últimos dias, com a ida de Marcos Braz e Bruno Spindel a Roma. O lateral será o quarto uruguaio do elenco rubro-negro, com De la Cruz, Arrascaeta e Varela.
O Flamengo precisou negociar em três frentes para acertar a contratação: com o jogador e seus representantes; com o Sassuolo, da Itália, ao qual o lateral estava emprestado; e com a Roma, que detinha os direitos econômicos do atleta. As conversas começaram por telefone, chegaram a esfriar, mas avançaram com a chegada dos dirigentes rubro-negros à Itália nesta semana.
A Roma inicialmente estava irredutível na pedida de 10 milhões de euros (R$ 53,3 milhões), e a proposta inicial do Flamengo, de 6 milhões de euros (R$ 32,1 milhões), não agradou.
Após muitas conversas, as partes chegaram a um acordo no valor de 8 milhões de euros (R$ 42,8 milhões), mais 1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões) em bônus por título: 50% pelo Brasileiro e 50% pela Libertadores.
Campeão paulista, da Copa do Brasil e da Libertadores de 2020 pelo Palmeiras, o lateral-esquerdo foi comprado pela Roma em agosto de 2021 por 13 milhões de euros (R$ 80 milhões na cotação da época). Viña foi titular em 37 jogos na primeira temporada na Itália, sendo campeão da Conference League, mas perdeu espaço na reta final com José Mourinho.
A demissão do técnico português nas últimas semanas quase atrasou a venda até a definição do novo treinador, mas, com a janela curta, o clube italiano aceitou fechar negócio.
Por Fred Gomes, Letícia Marques e Thiago Lima — Rio de Janeiro e Orlando, EUA