Considerada a maior obra de infraestrutura linear em andamento no Brasil, com mais de 4 mil trabalhadores, a Transnordestina já acumula R$ 7 bilhões em investimentos e tem o potencial de impulsionar a competitividade do agronegócio piauiense, conforme declarado pelo ministro Renan Filho.
“Serão transportados milho e soja produzidos no Piauí para alimentar granjas de frango no Ceará. Também estamos tocando aceleradamente até o porto de Pecém, porque daqui a uns dias, o Piauí vai ter uma saída ferroviária muito importante, que é a Transnordestina. É um investimento grandioso que, certamente, vai garantir melhor infraestrutura para o Nordeste”, afirmou o ministro.
Conclusão Antecipada
A segunda fase da ferrovia no Piauí, que abrange o trecho entre Eliseu Martins e São Miguel do Fidalgo, está 33% concluída. O Governo do Piauí informou em agosto que a previsão é finalizar os 391 km de trilhos no estado no segundo semestre de 2028, antecipando em um ano e meio o prazo original. A primeira fase, com 240 km, já está finalizada, e a instalação de trilhos e dormentes foi adiantada para o primeiro semestre de 2026.
A Transnordestina possui três etapas principais: a primeira liga o Porto do Pecém (CE) a São Miguel do Fidalgo (PI), passando por Salgueiro (PE), totalizando 1.040 km. A segunda etapa compreende o trecho de 166 km entre Paes Landim e Eliseu Martins (PI). A terceira conecta Salgueiro (PE) ao Porto de Suape (PE), com 547 km.
O traçado da ferrovia no Piauí atravessa municípios do sul como Itaueira, Ribeira do Piauí, Simplício Mendes, São Francisco de Assis do Piauí e Paulistana, até a divisa com Pernambuco em Trindade. A infraestrutura prevista inclui 143 pontes e viadutos, 65 km de bueiros, 2,2 milhões de dormentes, 209 mil toneladas de trilhos e 3,2 milhões de metros cúbicos de brita.