A maioria das cidades atualmente, a requalificação apresenta-se via propostas alicerçadas na recuperação e na valorização dos centros que em sua maioria tinham antigamente um misto de áreas residenciais e comerciais e que aos poucos com o crescimento comercial empurraram os moradores para periferias acentuando em muitos momentos a diferenciação econômica dependendo da região em que os indivíduos a época foram morar.
O processo de revitalização de muitas cidades se inicia de fato pelo centro por conta de que em sua grande maioria congregam fatores históricos e culturais e em se tratando de Teresina a capital do Piauí resta muito pouco representado por algum edifício ainda em “pé” pois, muitos caíram ou por força do tempo ou por atos premeditados ora para criar áreas de estacionamento ou um novo prédio comercial visando aqui ou acolá a velha especulação. O certo de que parte destas estratégias e digo aqui por algumas vezes soaram como criminosas não contribuíram para mudar a realidade atual do centro pois, o que vemos é a continua desvalorização patrimonial retratado por diversos imóveis vazios e abandonados.
A gestão municipal anterior iniciara de forma mais representativa a execução da revitalização do centro via mudanças nas calçadas, ruas e avenidas padronizando e readequando os espaços para um tráfego de veículos e pedestre de forma mais humanizada pelo menos a intenção era essa e em 2020 por conta da pandemia a obra foi paralisada.
A revitalização digo o projeto fora retomado a passos lentos ainda no ano de 2021 após a eleição e posse administrativa de um prefeito populista e sem nenhuma competência de gestão e muito menos criativo para conduzir os destinos de uma cidade com muitos problemas e que apostou na mudança mesmo aprovando a gestão do antecessor. O que se vê nos dias de hoje após dois anos de mandato é uma população arrependida de ter elegido um prefeito das promessas não cumpridas a exemplo da solução em noventa dias do problema do transporte público mas também sem querer voltar para o modelo de gestão anterior o que abre outras possibilidades de escolhas futuras para substituir o desastre administrativo instalado no Palacio da Cidade.
A obra em andamento no centro da cidade precisa ser mais bem fiscalizada no emprego dos materiais aplicados e a execução dela verificando como estão sendo empregados os recursos públicos para tal.
O certo que a revitalização é necessária e o reconhecimento pela continuidade do projeto por essa gestão é louvável mas, não autoriza desatinos e muito menos falta de competência por parte do prefeito.