Segundo a Polícia Civil, o inquérito investiga os crimes de divulgação de jogos de azar, associação criminosa, estelionato, lavagem de capitais e crimes contra as relações de consumo.
As investigações indicam que o suspeito utilizava suas redes sociais para divulgar rifas clandestinas e plataformas de apostas ilegais. De acordo com as autoridades, ele induzia seguidores ao erro e exibia bens de luxo incompatíveis com sua renda declarada.
A Justiça autorizou mandados de busca e apreensão, extração de dados, sequestro de um veículo de alto valor e a suspensão dos perfis do investigado nas redes sociais. Durante o cumprimento das ordens judiciais, um veículo e uma motocicleta de luxo foram apreendidos.
O delegado Bruno Luís, titular da Delegacia Seccional de Água Branca, explicou que as investigações tiveram início em 12 de março de 2025. “A gente foi acompanhando a movimentação financeira dele, que se mostrava bastante atípica para o tipo de atividade que ele desenvolve, aquisição também de bens que são totalmente incompatíveis com o patrimônio dele”, afirmou Luís.
Além da apreensão e sequestro de bens, o investigado está proibido de acessar redes sociais e qualquer plataforma digital. “Ou seja, a divulgação desse tipo de jogo de azar está proibida de qualquer forma para ele”, ressaltou o delegado.
A operação foi coordenada pela Delegacia Seccional de Água Branca, com apoio da Superintendência de Operações Integradas (SOI). O superintendente da SOI, delegado Matheus Zanatta, destacou a importância da ação no combate às fraudes digitais. “Essas operações demonstram a capacidade de investigação e resposta das forças de segurança do Piauí. Estamos atuando firmemente para desarticular esquemas de jogos ilegais e combater a lavagem de dinheiro que financia outras práticas criminosas no estado”, pontuou Zanatta.






