Por Cândido Gomes
A advogada e jornalista Ravenna Castro, candidata a governadora do PMN, defende ser a mais indicada a ser a próxima governadora do Piauí por ter uma origem humilde e conhecer de perto a realidade do povo pobre do Piauí. Em entrevista ao SERTAO.ONLINE, lembra ainda que é divorciada e mãe de uma criança que precisa do serviço de saúde e que, portanto, conhece toda essa realidade de perto. “Não esqueçam de escolher quem é igual a você, quem pensam em vocês”, disse Ravenna se dirigindo aos eleitores. Confira a entrevista:
Candidata, o que qualifica a senhora para ser a próxima govenadora do estado do Piauí?
Porque conheço a realidade do povo pobre piauiense, que é esse o destinatário dos serviços do Governo do Estado. O povo que precisa de imediato dos serviços de urgência, de ser abraçado pelo Governo do Estado é o povo pobre. E vim de origem humilde e é para esse povo que quero trabalhar. Outra, sou mulher, mãe de família, sei a realidade que o povo pobre passa para sustentar a família, conheço o dia a dia da família piauiense e as dificuldades que esse mesmo povo pobre vulnerável passa todos os dias. Sei dessa realidade e como mulher tenho um olhar mais sensível, como mãe, como trabalhadora, como profissional. E terceiro, porque venha das classes mais humildes, das classes vulneráveis, vim de uma família que meus pais eram desempregados. Tenho minha história de vida pessoal, como foi decidido em consenso em nosso partido, pelo meu histórico de vida, meu histórico de luta, que modestamente, humildemente me apresento como uma opção que vem de fato do povo, uma opção que vem realmente das classes mais baixas, de baixa renda. Morei no fundo do quintal da minha vó, tenho uma filha, sou mãe em tempo integral, sou divorciada, não tenho um companheiro para ter apoio. A minha família depende do meu trabalho. Sei a realidade da saúde, porque minha filha foi diagnóstica com TDH e nós estamos na luta por uma melhor saúde pública para essas crianças portadoras de transtornos mentais, para as mulheres que cuidam de crianças que têm problemas, tanto deficiência física quanto algum tipo de transtorno mental. Também participei dos movimentos sociais. Defendo mulheres vítimas de abusos voluntariamente. Tenho militância dentro dos movimentos sociais. E hoje represento o que vem das classes populares. Tenho um perfil que vem do povo. E nossa proposta é essa. Colocar alguém que venha do povo para fazer um governo junto com o povo.
Quais as bandeiras que a senhora não abre mão no seu governo?
Saúde, educação, segurança e emprego e renda. Costumo dizer que são esses quatro pilares.
A corrupção tem arruinado as gestões públicas. O que a senhora fará no seu governo para amenizar ou acabar com a corrupção?
Cortar os cabides de emprego. O bom de ser de um partido pequeno é que a gente não precisa fazer conchavo com prefeitos, com vereadores, com deputados e não fica devendo a ninguém. Não precisa oferecer a máquina pública em troca de apoio, e nem com promessa de empregar ninguém. Fiscalizar, cortar o que tiver de excedente. Colocar os órgãos de fiscalização, se for o caso o Ministério Público e até a polícia dentro do Governo do Estado para que possa estar fazendo uma fiscalização mais próximo. Acabar com essa história de indicação política também no TCE, que é quem julga as contas, e fazer de fato uma verdadeira varredura, fiscalizando que está trabalhando com desvio de dinheiro público, que está tirando do pobre e dando para o rico, tirando do público e dando para o privado, entregando para a polícia essas pessoas corruptas. Só como uma ação forte tanto preventiva quanto repressiva essa mal pode ser amenizado, e um dia acabado.
Nesta reta final, qual seu último recado ao povo do Piauí?
É momento de reta final, e sempre falo, gosto de dirigir ao povo pobre, mais vulnerável, quero que esse povo lembre-se das dificuldades que passou, lembre-se do que eles precisam e não se esqueçam de escolher as pessoas que são iguais a ele, as pessoas que estão lá, que realmente querem ver melhorias, ver suas vidas e as vidas de suas famílias, de filhos, mudadas para melhor. E que não continuem votando nos riscos que continuam governando para as elites e para si, em benefício próprio. E sim um governo voltado para quem mais precisa, que é o povo mais vulnerável. Votem no 33.