Por Cândido Gomes
O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Governo do Estado, Rafael Fonteles, coloca como diferencial entre os demais concorrentes fatos como conhecer a realidade do orçamento público estadual, a experiência no setor privado, coragem e energia próprios da juventude, e sensibilidade social, principalmente herdado de seu pai Nazareno Fonteles. Entre suas principais propostas o candidato coloca 80 mil novas oportunidades de emprego e renda no Estado. Confira a entrevista:
Candidato, o que lhe qualificam para ser o próximo governador do estado do Piauí?
Primeiro destaco a nossa experiência tanto no setor privado quanto no público, conheço o Piauí de ponta a ponta, conheço o orçamento do Governo, o orçamento público e, portanto, temos o melhor diagnóstico e as melhores propostas para resolver os problemas do povo. Segundo, a energia própria da juventude, a coragem, a garra para poder enfrentar esses desafios. E terceiro, o nosso compromisso social. Nossa sensibilidade social. Tenho uma formação muito sólida, cristã, dentro desses movimentos sociais que meu pai participou. Então, desde criança a gente ver essa luta histórica de homens e mulheres em busca de uma sociedade mais justa. Então, é isso que nos dar a sensibilidade para compreender que o poder público existe exatamente para cuidar dos mais pobres, diminuir as desigualdade e gerar mais oportunidades para todos e todas.
O que podemos contar como certo no seu governo, cite três exemplos?
Eu destacaria uma obsessão nossa que é gerar 80 mil novas oportunidades de trabalho, emprego e renda para o nosso povo. Outro foco é na educação de tempo integral, combinada com a educação profissional e com o programa de estágio remunerado, ou seja, os jovens terão oportunidade de estudar mais tempo, aprender melhor e ainda ter a oportunidade de se qualificar e ter o primeiro emprego, a primeira oportunidade de trabalho. E terceiro, priorizar a segurança pública, que é a principal dor aqui dos teresinenses e de alguns municípios polos e, portanto, requer uma atenção especial, um pulso firme, um investimento maior no aumento do efetivo, em tecnologia, em inteligência, em delegacias especializadas em combater as facções criminosas, que é um fenômeno nacional que chegou ao Piauí. A segurança pública combinada com oportunidades para a juventude é fundamental para garantir paz social e alegria para o nosso povo.
O senhor sabe que a corrupção tem arruinado o setor público. Na sua gestão o que poderá ser feito para amenizar ou resolver essa questão?
A melhor forma de combater a corrupção é com transparência. É assim que você consegue, que todas as medidas que os governos tomaram, que a legislação se aperfeiçoou, garantiu transparência, ajudou a diminuir a corrupção. Claro que o fortalecimento do ministério público, dos órgãos de controle, das polícias, tudo isso ajuda a combater a corrupção. Mas a transparência, eu acredito, todas as medidas de transparência, são as que mais vão gerar o combate a corrupção em nosso país.
Nessa reta final, qual seu último pedido ao povo do Piauí?
É pedir o voto de confiança do povo piauiense para Rafael governador, 13. Lula presidente, 13. Nós estamos realmente preparados para essa missão, que é a mais importante da minha vida, com energia, com experiência, com coragem e com sensibilidade para nos comprometermos em resolver de fato os problemas prioritários que nossa população aponta.