Operação de Resgate
A Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia confirmou que o corpo foi içado após mais de sete horas de trabalho. Um socorrista voluntário alcançou uma profundidade de 600 metros, onde o corpo de Marins estava localizado. O resgate foi realizado por três equipes, incluindo membros do esquadrão Rinjani. Sete pessoas participaram diretamente da operação, divididas em dois pontos: três a 400 metros e quatro a 600 metros de profundidade.
Segundo o chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, as operações começaram por volta das 12h20, horário local (1h40 da madrugada no Brasil), mas enfrentaram desafios devido ao clima desfavorável e visibilidade limitada.
Um montanhista que auxiliou no resgate compartilhou detalhes da operação, mostrando as condições difíceis do terreno, neblina intensa e variações rápidas de temperatura que dificultaram o acesso à área onde Juliana foi encontrada.
As buscas, que duraram quatro dias, também foram prejudicadas por falhas em equipamentos, como uma corda curta para a operação. Relatos desencontrados também foram fornecidos à família durante o processo.
Procedimentos Posteriores
O corpo de Juliana Marins foi levado de maca até o posto de Sembalun e, em seguida, transportado por aeronave para o hospital Bayangkara. Syafi’i informou que, após a entrega oficial ao hospital, os procedimentos de repatriação ou outros trâmites ficarão a cargo das autoridades e da família de Marins.
Sobre Juliana Marins
Juliana Marins era natural do Rio de Janeiro, morava em Niterói e tinha 28 anos. Ela era formada em publicidade e propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance.